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Ermida de Nossa Sra. da Natividade

Ermida de Nossa Sra. da Natividade

Na História das Igrejas, Conventos e Ermidas Micaelenses, do historiador vilafranquense Urbano Mendonça Dias, pode ler-se que a ermida de Nossa Senhora da Natividade começou por ser uma ermida sufragânea da igreja matriz porque há notícia de que foi visitada em 1705 pelo Dr. Francisco Berquó Delrio que, na carta de visita, a incluiu entre as ermidas sufragâneas à Matriz de São Miguel.
Mais tarde, passou a sufragânea de São Pedro porque há registo de que lhe serviu de paróquia, durante as obras de reconstrução da igreja, entre os anos de 1746 a 1758. Isto mesmo se pode verificar no registo de batismo, que aqui transcrevemos e mostramos, de 2 de outubro de 1746, onde é legível a seguinte frase  “(…) era nesta Eremida de Nossa Senhora da Natividade / que por hora serve de Parrochia por se estar reidifican / do a Igreja do Apostolo Sam Pedro desta dita Villa (…)”
Acabadas as obras da igreja de São Pedro, a sede da paróquia voltou para lá e foi a vez da ermida ser restaurada, tendo a data desse restauro sido inscrita no frontespício, 1760, como ainda hoje se pode ver.
Esta ermida foi sempre estimada, como se deduz pelas diversas esmolas e legados que lhe foram sendo atribuídos, tendo nela sido mantido o exercício de culto como se deduz pela notícia do Bispo de Angra, D. José Pegado d’Azevedo que, em visita à freguesia de São Pedro, disse na sua Carta de 22 de novembro de 1811 que nem esta ermida, nem as outras da freguesia, tinham apresentado licença ou testemunho de visita dos seus predecessores para a prática do culto pelo que lhes dava um prazo de seis meses para se legalizarem, findo o qual passariam a interditas ao culto.  Todas se legalizaram porque nelas se continuou a exercer o culto.
Tem um altar com a imagem da Virgem, festejada anualmente no dia 8 de setembro.



Primeiro registo de batismo na ermida de Nossa Senhora da Natividade, datado de 2 de outubro de 1746, em que se pode ler que ela servia de paróquia enquanto se reedificava a igreja de São Pedro.

(http://culturacores.azores.gov.pt/biblioteca_digital/SMG-VF-SAOPEDRO-B-1737-1750/SMG-VF-SAOPEDRO-B-1737-1750_item1/P120.html).